segunda-feira, julho 30, 2007

VIRTUDE E MAL

A vida que está em você não pode manifestar suas potencialidades mais elevadas a menos que você seja colocado em condições em que possa desenvolver-se, lutando contra a oposição. O mal é como se fosse o peso opondo-se ao músculo; à proporção que vocês desenvolvem o corpo, lutando contra o peso externo opositor, assim vocês desenvolverão o caráter moral ao lutar contra o mal que é o oposto de cada virtude.

Cada virtude tem o seu mal oposto: verdade e falsidade, coragem e covardia, compaixão e ódio, humildade e orgulho. Todos são pares de opostos. Como pode você desenvolver a verdade, senão através da luta contra o que é falso e da compreensão de que no mundo ao seu redor existe falsidade em todo canto? O que você pode fazer quando compreende a força desta realidade, senão contradizê-la e colocar-se em oposição a ela? Você jamais deixará escapar uma palavra de falsidade de seus lábios; jamais deixará um falso pensamento encontrar guarida em seu cérebro; jamais deixará que uma ação falsa desfigure a sua conduta. O resultado do reconhecimento da falsidade será o de desenvolver em você a necessária força para a verdade. Quando você luta contra a tendência à falsidade, você desenvolve crescente potencial para ser verdadeiro.

O que vem a ser a Verdade? A Verdade é Brahman; é Vida; a Verdade é a essência daquilo que chamamos de Vida Divina. Alcançamo-la no combate contra a falsidade, desenvolvendo, por assim dizer, a virtude que é o receptáculo da Vida Divina. À medida que você aumenta e amplia a sua capacidade para a Verdade, combatendo a falsidade - da mesma maneira que o músculo cresce pela prática contra o peso - você estará fazendo do seu caráter um receptáculo para a Vida Divina, aquela Vida Divina que fluirá em você em volume sempre maior, dando-lhe mais força. Assim você estará desenvolvendo aquelas qualidades da Verdade que você jamais poderia ter alcançado sem oposição, e as quais, em proporção às energias obtidas pelos seus esforços contra a falsidade, purificarão a sua natureza, tornando verdadeira a vida a qual você está desenvolvendo.

Isto também sucede como qualquer outra virtude. A coragem é desenvolvida na presença, e não na ausência, de algo que você teme. Se não houvesse objetos a dar origem à sensação de medo, então a coragem jamais poderia ser desenvolvida. Mas a presença daquilo que origina a sensação do temor aumenta a experiência da alma e gradualmente desenvolve a coragem.

[...] Poderia avaliar virtude após virtude para mostrar que elas crescem apenas diante da oposição, que no resultado dessas forças opositoras reside o valor desta energia retardatária. Aí está o valor da evolução do mal. Atua como um peso contra o esforço na direção da perfeição e, desse modo, desenvolve o potencial que impede o anelo por essas formas destinadas à destruição.

BESANT, Annie. A Vida Espiritual, pp. 137-138, Brasília: Ed. Teosófica, 1992.

sábado, julho 28, 2007

A MORTE - Parte 1

Por Eliphas Levi

A MORTE é a necessária dissolução das combinações imperfeitas. É a reabsorção do esboço grosseiro da vida individual no grande trabalho da vida universal; só o que é perfeito é imortal. Ela é um banho de esquecimento. É a fonte da juventude, onde de um lado mergulha a velhice, e de onde, por outro lado, emerge a infância.

A morte é a transfiguração do que vive; os cadáveres são apenas as folhas mortas da Árvore da Vida, que ainda tem todas as suas folhas na primavera. A ressurreição dos homens se assemelha eternamente a estas folhas.

As formas perecíveis são condicionadas por tipos imortais. Todos que viveram sobre a terra vivem ali, ainda, em novos exemplares dos seus tipos, mas as almas que ultrapassaram o seu tipo recebem em outro lugar uma nova forma baseada em um tipo mais perfeito; à medida que eles sempre sobem pela escada dos mundos; os maus exemplares são quebrados, e a matéria deles retorna à massa geral. (continua)

Artigo publicado em The Theosophist em outubro de 1881.

sexta-feira, julho 27, 2007

A RESPIRAÇÃO

A função diafragmática é essencial à vida, a tal ponto que os gregos da Antigüidade diziam que a alma se situava no ventre. Os movimentos diafragmáticos de inspiração-expiração devem ter um equilíbrio rítmico. A expiração, ela mesma, é um momento de expressão de relaxamento, de repouso, a tal ponto que o diagnóstico reichiano dá muita importância à capacidade da pessoa expirar sem ter tido uma profunda inspiração anterior. A expiração é portadora de muitas expressões humanas (os gritos, os soluços, o riso, a palavra), mas em regra geral é muito difícil encontrar um indivíduo capaz de se exprimir na expiração. A inspiração é um momento de atividade do organismo que precede muito freqüentemente uma ação.

A respiração deve dar uma sensação de bem-estar que se avizinha do erotismo, pois a ida do diafragma para baixo leva a energia até a pélvis. Uma boa respiração induz à excitação, pois o impulso energético para o alto vai produzir, por exemplo, a agitação dos ansiosos. A manifestação emocional ligada ao funcionamento do diafragma é a ansiedade. A publicidade cinematográfica utiliza fartamente este filão: um filme que vai lhe tirar o fôlego...

Há três aspectos básicos na respiração: ritmo, profundidade e duração. A respiração lenta acalma; a rápida excita; a profunda gera harmonia; a superficial carência; a longa dá poder de concentração; a curta é dispersiva. Donde se conclui que uma respiração longa, lenta e profunda pode criar dentro de cada um de nós um oásis particular de harmonia, paz e saúde. De graça e utilizável em qualquer hora e em qualquer situação.

MICCOLIS, Leila. Do Hum ao Om, pp. 59-60, 1ª ed., Rio de Janeiro: LDE, 1988

quinta-feira, julho 26, 2007

ANTAKARANA

A gente pensa que a realidade é só o que se vê, mas assim como mundo é construído pelo ponto (que não existe concretamente), a construção interior do homem é, na realidade, toda simbólica.

Assim, partindo do princípio que o ponto e a linha são uma necessidade de abstração do espírito humano, podemos nos remeter à questão do Antakarana (outra linha abstrata) que segundo Beltrán Anglada, é o fio luminoso criado pela consciência inferior do Aspirante espiritual sinceramente empenhado na busca do que chamamos de "os bens imortais", protegidos, misticamente falando, pelo Anjo Solar, guardião do nosso corpo intuitivo ou Mente Superior, enquanto ainda não temos ampla consciência deste corpo; ele é o guia espiritual do destino dos seres humanos.

Este fio misterioso, denominado poeticamente "A Ponte do Arco-Íris", conecta a Mente Inferior ou concreta do Aspirante, com a Mente Abstrata ou Superior, sendo definitivamente o laço de união da personalidade integrada.

Continua Beltrán Anglada: "O desenvolvimento dos poderes psíquicos não poderá ser autenticamente alcançado se não se cria, com antecipação, um forte Antakarana. A luz da mente introduzida no cérebro cria, assim, um caminho luminoso que, surgindo do centro Ajna (chakra frontal), se dirige até o centro coronário, ou seja, da glândula pituitária à pineal. As células do cérebro por onde misticamente é criado este caminho são reativadas de tal maneira que parecem ser feitas de elementos ígneos, de eletricidade. Pode compreender-se, então, a causa de muitas, freqüentes e intensas dores-de-cabeça, insônias, pois é o grau da evolução espiritual de cada Aspirante que mexe com este caminho dentro da cabeça, marcando a situação exata e o ponto de partida para novas zonas de interesse espiritual".

MICCOLIS, Leila. Do Hum ao Om, pp. 69-70, 1ª ed., Rio de Janeiro: LDE, 1988

quarta-feira, julho 25, 2007

O APOCALIPSE

Quando se fala na Besta do Apocalipse logo a relacionamos com um animal, ainda mais porque assim João Evangelista a descreve. Não podemos, porém, ler textos sagrados literalmente, pois eles são metáforas, parábolas, que exigem uma interpretação nossa dos seus significados alegóricos. Besta aqui, portanto, deve ser entendida muito mais no sentido dos apegos aos atos bestiais, pela ignorância espiritual do que, propriamente, um animal. A esfinge, a medusa, o capricórnio são figuras representativas desta simbologia: meio homens, meio bichos, evoluindo do puramente animal ao ser hominal, evolutivamente; daí o número seiscentos e sessenta e seis ter também o sentido de transmutação evolutiva.

Esses atos bestiais vão desde as infâmias e blasfêmias até uma conduta anti-crística, ou seja, em nome de lemas e ideais religiosos, a pregação do sectarismo, do fanatismo, da guerra, da discórdia, da desarmonia, do desamor.

Ao passar pelo Apocalipse com um "saldo" positivo, o ser hominal assumirá a condição de PHATAE - paz, harmonia, tranqüilidade, amor e equilíbrio: terá como fator máximo sua fé, estabelecida pela razão, inclusive capaz de dominar o átomo, o que lhe dará poder sobre tudo e sobre todas as coisas (até capacidade de viagens astrais pela materialização e desmaterialização de seus corpos).

Diante do exposto, a conclusão é óbvia: não partilhamos da concepção que se faz do Apocalipse, como sendo um julgamento único para todos os seres, através de um Juízo Final, conclusivo, definitivo. Face ao advento da Era de Aquário, no qual acreditamos, encaramos o Apocalipse como mais um movimento da dança cósmica de Shiva, o deus da transmutação, Aquele que destrói, para logo em seguida reconstruir melhor.

MICCOLIS, Leila. Do Hum ao Om, pp. 33-34, 1ª ed., Rio de Janeiro: LDE, 1988

terça-feira, julho 24, 2007

O KARMA

O karma acabou se convertendo em um dos dogmas centrais do Bramanismo. É a lei da ação e da reação, de causa e efeitos espirituais, que gera a sâmsara, a roda de encarnações - ciclo das mortes e renascimentos sucessivos - afetando-a e localizando a condição precisa de cada nascimento. A sâmsara equivale ao conceito de metempsicose.

Não somos castigados por causa dos nossos erros, como geralmente se crê, mas por sim por eles, ou seja, os nossos próprios erros nos castigam. Pusemos nossos dedos no fogo e agora estamos sentindo que queimam: eis tudo. Não podemos ofender o Absoluto nem causar-lhe mal. Podemos, porém, ofender os outros e, ao prejudicá-los, prejudicarmo-nos juntos. Sob a operação da lei do karma cada homem é senhor do próprio destino, segundo a lei do livre arbítrio, que faz com que sejamos nossos próprios juízes e executores.

Podemos formar karmas por manifestações que são resultados de efeitos de causas movimentadas em nossas vidas passadas, por ações que estamos produzindo neste momento através de pensamentos e obras os quais serão resgatados no futuro, e, pode se dar também, o caso de "conflito de karmas", ou seja, nenhum dos dois se manifestar no presente, por serem ambos poderosos e de naturezas opostas. Se um dos dois "vencer", o outro só se manifestará em outras vivências.

Existe um ramo da filosofia iogue, o karma yoga, que estuda exatamente a ioga das obras, o caminho da ação. A primeira de suas lições é a de que somos uma unidade de mecanismo total, que nada é sem importância e que tudo está sujeito a esta lei. Quanto ao "segredo da ação ou da obra" se baseia no desapego. Desapegar-se, porém, não significa que se deva suprimir o prazer; significa que ele não deve estar condicionado a coisas externas ou a pessoas, e sim à felicidade interior. A idéia fundamental do desapego é evitar que se fique enleado nas redes da irrealidade da vida.

Convém explicar melhor: num certo sentido, tudo é irreal, porque se baseia na nossa concepção de realidade. A ilusão é maya. Toda a atividade do mundo, com seus sofrimentos e paixões, é somente uma ilusão, carente de realidade. Quando se atinge o conhecimento, tal ilusão se desvanece e o sábio percebe então que sempre possuiu o nirvana.

MICCOLIS, Leila. Do Hum ao Om, pp. 29-30, 1ª ed., Rio de Janeiro: LDE, 1988

segunda-feira, julho 23, 2007

FLORES DE PERDÃO

Que a feiúra da indelicadeza dos outros possam me impelir a me fazer belo com a bondade. Possam os modos grosseiros dos meus companheiros lembrar-me de usar palavras doces, sempre. Se pedras de mentes pecadoras forem arremessadas contra mim, permita-me enviar de volta apenas mísseis de boa-vontade. Assim como o jasmim deixa cair suas flores sobre as mãos que portam machados e que golpeiam suas raízes, assim, sobre todos aqueles que agem hostilmente contra mim, possa eu derramar flores de perdão.

Paramahansa Yogananda, "Whispers From Eternity".

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sábado, julho 21, 2007

Vídeo 3: MANTRA "OM MANI PADME HUM"


Mantra tibetano criado pelo Senhor Buddha, cuja finalidade é eliminar a probabilidade de volta à matéria, pondo fim às alternâncias entre encarne e desencarne, além de fortalecer o espírito através da sabedoria. É considerado o pai dos mantras, pois exprime toda a vida, da divindade à infernalidade humana.

Extraído da apostila nº 262 do 7º ciclo (lenço violeta) do Curso de Sensíveis da "CEU"

sexta-feira, julho 20, 2007

CULTO ZODIACAL DE CÂNCER

O Culto Zodiacal é uma sessão pública mensal em benefício dos nativos de cada signo. No passado teve como oficiantes Mithra do Logos Solar, Tammar de Judah, Dianna de Epheso, Kabir da Pérsia, Katty Ananda e Yoram de El Morya. Atualmente é dirigido pela sacerdotisa Paggia de Tule.

A próxima sessão, em 22 de junho de 2007 às 18 horas, será dedicada aos nativos de CÂNCER, com vibrações especiais e esclarecimentos sobre as principais influências deste signo.

CÂNCER é um signo lunar que significa o retraimento em si mesmo, a sensibilidade, a timidez e a tenacidade. Os seres marcados por esse signo gozam de um grande poder secreto, próprio a favorecer os renascimentos futuros. CÂNCER identifica-se ao arquétipo materno que Jung distinguiu: tudo aquilo que é grande, e que envolve, resguarda, conserva, nutre, protege e mantém aquecido aquilo que é pequeno. É o signo da mediunidade, da fé e da emotividade.

quinta-feira, julho 19, 2007

Vídeo 2: MANTRA "OM"


O mantra mais importante de todos é o OM. Diz-se que ele contém o conhecimento dos Vedas e é considerado o corpo sonoro do Absoluto. O OM é o som do infinito e é a semente que fecunda os outros mantras. O som é formado pelo ditongo das vogais A e U e a nasalização representada pela letra M. Por isso aparece grafado AUM. Estas três letras correspondem aos três estados de consciência: vigília, sono e sonho.

quarta-feira, julho 18, 2007

FALANGE BRANCA UNIVERSAL

Falange Branca Universal é uma hierarquia entre miríades de outras hierarquias que realizam e manifestam o Plano Divino nos universos. Basicamente a missão da Falange Branca Universal junto à humanidade terrestre é ensinar, pois o estudo de aspectos planetários e cósmicos despertam aspectos intuitivos e mentais no próprio homem, ou seja, propicia a fusão do seu princípio mental com o intuicional e esse é exatamente o passo evolutivo que se espera da humanidade na etapa atual. [...]

Os Mestres da Falange Branca Universal estabeleceram ao longo das eras aquilo que conhecemos como ensino iniciático ou esotérico para que pudéssemos nos exercitar na percepção da Divindade em nós e em tudo aquilo que nos cerca, para que pudéssemos expressar a virtude da compaixão e do silêncio em nossas ações, para que aprendêssemos que a verdadeira fraternidade baseia-se na diversidade externa e na unidade interna, para que vivêssemos a fraternização plena no rumo de Consciência.

Extraído da apostila nº 242 do 6º Ciclo (lenço vermelho) do Curso de Sensíveis da "CEU"

terça-feira, julho 17, 2007

O MÍSTICO E A ASTROLOGIA

Astrologia é uma ciência interessante, bem divulgada e bem aceita no mundo profano. Entretanto, suas bases fundamentais não são bem compreendidas, daí, de vez em quando, a comunidade científica nega sua "cientificidade", devido a pesquisas mal realizadas, principalmente no que se refere aos seus objetivos. Afinal, analisando-se horóscopos e mapas astrológicos, chega-se à conclusão de que essa ciência termina exatamente aí - um conjunto doutrinário simples, com métodos práticos de predição.

O estudante de misticismo não se contenta com essa superficialidade e procura um entendimento mais profundo e sólido. Os Rosacruzes e Maçons sabem que o universo é um conjunto de manifestações visíveis e invisíveis, regidas por Leis Cósmicas, mergulhadas num campo de energia, do qual são oriundas. Esse campo de energia, conhecido como Nous, é a base de toda e qualquer manifestação - os materiais, por exemplo, são vibrações condensadas dessa Energia, que tem origem em Deus e se irradia pela atuação da Mente Universal.

Cumprindo Leis Cósmicas, galáxias com seus inúmeros sistemas solares são manifestados em determinadas posições do espaço universal. Um sistema solar como o nosso é constituído de corpos celestiais materializados de Nous, em determinada posição da Via Láctea - é um ser vivo e cumpre sua missão cósmica. Cada planeta, também um ser vivo, evolui em determinada órbita relativa ao Sol, de acordo com a sua necessária evolução. Durante sua vida, mergulhado em Nous, do qual faz parte, é estimulado pelo universo de vibrações ali existentes e responde com vibrações próprias com qualidades inerentes ao seu status evolutivo e posição. Assim, cada um atua como receptor, modulador da energia recebida e transmissor de suas características próprias - status evolutivo, tempo e conseqüente posição.

O nosso Sol tem procedimento idêntico e qualidade de vibrações bem superiores às dos planetas. Quando um ser humano nasce, é manifestado de acordo com as Leis Cósmicas, isto é, quando uma personalidade-alma está prestes a encarnar é porque seu período de vida em determinado sistema solar, Sol e planeta é o adequado às suas experiências e lições. A Centelha Divina, seu Deus Interno, está em harmonia com aquela ambientação - as vibrações de Nous, do Sol e planetas, bem como as do universo inteiro que a estimulará e influenciará durante sua vida. Essa personalidade evoluirá, responderá a esses estímulos, conforme seu grau de desenvolvimento espiritual.

Essas são as bases fundamentais da Astrologia - vibrações de Nous, do Sol, dos planetas, atuando sobre o ser humano em tribulação na Terra. Sol em Capricórnio e signo ascendente Virgem significam que o Sol estava em determinada posição no espaço, na janela Capricórnio, e o planeta Vênus se encontrava no horizonte, na direção leste. Naquele momento estavam irradiando vibrações adequadas ao nascimento do novo ser, que responderá com determinados comportamentos de acordo com a sua evolução, significando que todos os nascituros daquele momento receberam vibrações semelhantes, porém suas vidas serão pautadas por suas evoluções e por seu livre-arbítrio, pois no universo nada é igual.

Assim sendo, Irmãos e Místicos, devemos encarar a Astrologia como uma ciência capaz de nos informar sobre as vibrações disponíveis em cada momento. Cada Místico deveria ter o seu mapa astrológico e meditar sobre o significado de cada casa e suas vibrações. Finalmente, sabedores de que as vibrações astrais oriundas de Nous e passíveis de modulação pelo nosso poder mental, poderemos modificar qualquer fator adverso que possa ocorrer em nossa vida, tornando-a profícua e feliz. (David Alves de Oliveira)

Publicado originalmente no Informativo Bourguinhon nº 12, edição de junho de 2004.

segunda-feira, julho 16, 2007

ESTUDO, EXPERIÊNCIA MÍSTICA QUE LIBERTA

Buscar a liberdade em Deus e por Deus é o objetivo do ensino na "CEU" - liberdade à luz do próprio pensamento, da prática e do serviço. Um discípulo pratica, pesquisa, experimenta, descobre e vive o ensinamento universalista, o qual não privilegia somente os indivíduos intelectualizados. Sua função é inclusiva, abrangendo também pessoas de mente mais simples, já que todos carecem de auxílio moral e espiritual e isto não depende de qualquer pretensão religiosa ou ideológica.

A experiência mística é comum a todos, ainda que haja uma significativa diferença de detalhes em cada caso. Alguns alcançam rapidamente níveis mais altos de discernimento e sutilização de seus corpos por empreenderem maior vigor e esforço, ou simplesmente por já trazerem consigo uma bagagem cármica como auxílio. [...]

A "CEU" não faz distinção de qualquer ordem para com aqueles que buscam a evolução. Cada aluno ou instrutor é responsável pelo desenvolvimento de sua missão. A coroa do iniciado é tão valiosa quanto a mão guieira e a mente obreira. Sabedoria é para todos, assim como simplicidade. A tarefa de cada aluno e instrutor é ir além da negritude, vivendo e ajudando-se mutuamente para uma melhor compreensão dos mundos e dos universos.

Extraído da apostila nº 189 do 5º ciclo (lenço azul) do Curso de Sensíveis da "CEU"

domingo, julho 15, 2007

OS QUATRO ESTADOS DE CONSCIÊNCIA

Na filosofia yoga, Jâgrat-avastha é a condição de vigília, um dos quatro estados do Pranava, nas práticas de ascetismo comum entre os yogîs. [Jâgrat (vela, vigília) é o estado desperto ou de percepção exterior; um dos três estados de consciência, sendo os outros dois: Svapna, o estado de sono e Sushupti, o de sono profundo sem sonhos. Estes três estados conduzem ao quarto, Turîya (Turya), aquele que supera o do sono sem sonhos, aquele superior a todos, um estado de elevada consciência espiritual. (A Voz do Silêncio, I)

BLAVATSKY, Helena. Glossário Teosófico, p. 259, São Paulo: Ground, 1995.

domingo, julho 08, 2007

INICIAÇÃO

INICIAÇÃO

Não dormes sob os ciprestes,
Pois não há sono no mundo.
O corpo é a sombra das vestes
Que encobrem o teu ser profundo.

Vem a noite, que é a morte,
E a sombra acabou sem ser.
Vais na noite só recorte,
Igual a ti sem querer.

Mas na Estalagem do Assombro
Tiram-te os Anjos a capa.
Segues sem capa no ombro,
Com o pouco que te tapa.

Então Arcanjos da Estrada
Despem-te e deixam-te nu.
Não tem vestes, não tens nada:
Tens só teu corpo, que és tu.

Por fim, na funda caverna,
Os Deuses despem-te mais.
Teu corpo cessa, alma externa,
Mas vês que são teus iguais.
A sombra das tuas vestes
Ficou entre nós na Sorte.
Não está morto, entre ciprestes.

Neófito, não há morte.

(Fernando Pessoa)

sexta-feira, julho 06, 2007

PROGRAMAÇÃO

CONSULTAS E TRATAMENTOS ESPIRITUAIS
domingo: 9h
terça, quarta e quinta: às 20h
sexta: às 14h
sábado: às 20h

SESSÕES DE MEDITAÇÃO (diariamente às 19h)
Chama Azul (poder e força): domingo
Chama Amarela (fé e espiritualidade): segunda
Chama Rosa (amor fraternal): terça
Chama Branca (harmonia e equilíbrio): quarta
Chama Verde (saúde): quinta
Chama Vermelho Rubi (paz e devoção): sexta
Chama Violeta (transmutação): sábado

SESSÕES ESPECIAIS
Sessão Solene Festiva de Aniversário da "CEU": 6 de julho, 19h
Batismo Espiritualista: 7de julho, às 18:00h.
Culto Zodiacal de CÂNCER, às 18:00h.
Corrente Cósmica Celeste: 25 de julho, às 18:00h.
Prosperidade: 28 de julho, às l6h.
PHATAE (Mesa Branca): 28 de julho, às l7h.
Mentalismo: todas as quartas, às 18:00h (exceto última 4ª feira).
Sessão de Alto Poder FOGO: todos os sábados, às 9:00h.
Sessão de Alto Poder ÁGUA: última sexta-feira do mês, às 20:00h.


PALESTRAS PÚBLICAS:
(ingresso: 1kg de alimento não-perecível)

Acertos e desacertos na astrologia
7 de julho, às 18h
Oradora: Liliane Cardoso

Os 4 estados de consciência e a auto-realização
14 de julho, às 18h
Orador: El Sany Discípulo de Nardo

O servo insaciável
21 de julho, às 18h
Orador: Cesar Baptista da Silva

O sono como fator de longevidade
25 de julho, às 19h
Orador: Robson Pinho

O doente e a família
26 de julho, às 19h
Oradora: Dra. Tereza Cristina D. Rienzo

Astrologia para os tempos atuais
28 de julho, às 18h
Orador: André Leôncio Abreu Barros


ORDEM FRATERNAL CRUZEIRO DO SUL - "CEU"
Rua Washington Luís, 128 - Centro (esquina com Rua Riachuelo)
Tel. (21) 3852-6979
Email: ceu_namaste@yahoo.com.br